786 Vibrio spp. Em Hemolinfa De Camarões Litopenaeus vannamei Coletados Em Três Fazendas De Cultivo Do Estado Do Ceará

Autores

  • Cláudia Brandão Vieira
  • Oscarina Viana de Sousa
  • Teresa Cristina Vasconcelos Gesteira
  • Fátima Cristiane Teles de Carvalho
  • Regine Helena Silva dos Fernandes Vieira

Palavras-chave:

Hemolinfa, tempo de coagulação, Vibrio, carcinicultura

Resumo

O presente estudo objetivou relacionar o tempo de coagulação da hemolinfa de camarões Litopenaeus vannamei (cultivados em três fazendas do Estado do Ceará) com a sua contaminação por Vibrio,no período de outubro de 2005 a outubro de 2006. Foram realizadas 18 coletas e em cada uma foram analisados 10 exemplares de camarão com o tempo de cultivo variando de 60 a 120 dias. O intervalo do tempo de coagulação da hemolinfa dos camarões, nas três fazendas, nos dois períodos, variou de cinco a 55 segundos, nos 51 camarões que portavam Vibrio. Para os 129 não contaminados, o intervalo foi de quatro a 57 segundos. A Contagem Padrão em Placas (CPP) de Vibrio das hemolinfa dos 51 indíviduos, das três fazendas, nos dois períodos, variou de 10 a 28.000 Unidades Formadoras de Colônias (UFC)/mL. Para as fazendas A, B e C os intervalos das CPPs de Vibrio na hemolinfa, no período seco, foram, respectivamente de: 1.000, de 10 a 140, e de 1.000 a 28.000 UFC/mL. No período chuvoso esse intervalo variou de 10 a 2.000, de 110 a 1.000 e de 10 a 1.605 UFC/mL. Das 132 cepas isoladas das hemolinfas, dos camarões portadores de Vibrio, foram identificadas 13 espécies. A maior diversidade de víbrios nas três fazendas foi detectada por ordem decrescente: fazendas B, C e A. O período chuvoso favoreceu a contaminação das hemolinfas com Vibrio. A presença da bactéria na hemolinfa não teve relação com o seu tempo de coagulação.

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Publicado

17-10-2012