1222 Composição E Distribuição De Larvas De Peixes Na Zona Neustônica Da Costa Do Amapá (Revizee/Score Norte - Op. Norte Ii E Iii)

Autores

  • Suzana Carla da Silva Bittencourt
  • Diego Maia Zacardi
  • Simony Paes de Souza
  • Luiza Nakayama
  • Lucinice Ferreira Belúcio

Palavras-chave:

Ictioplâncton, larvas de peixe, Norte, Brasil

Resumo

No presente trabalho foram analisadas amostras de larvas de peixes na costa do estado do Amapá, provenientes da expedição REVIZEE Norte II, em 1997 (período de estiagem) e Norte III, em 1999 (período de maior descarga do rio Amazonas). O ictioplâncton das 23 estações costeiras e oceânicas, coletado em arrastos superficiais com rede de Nêuston (malhas 500 µm), foi triado e quantificado. A temperatura superficial da água, não apresentou variação significativa, estando em torno de 27,9°C. A salinidade nas camadas superficiais da água na Op. Norte II variou em torno de 34, porém, na Operação Norte III ocorreram oscilações (10 a
37), com aumento gradativo em direção ao mar aberto. A baixa salinidade na região nerítica está relacionada à descarga de água doce do rio Amazonas. Das 799 larvas analisadas nas duas operações foram identificadas 629, pertencentes a 17 famílias e 3 gêneros: Gobioides, Macrodon e Cynoscion. Na Operação Norte II, o número de famílias (15) e a abundância de larvas foram menores do que na Operação Norte III. As famílias classificadas como características para a costa do Amapá foram: Myctophidae, Clupeidae, Carangidae, Scombridae, Sciaenidae e Gobiidae. De maneira geral, os valores de ictioplâncton foram mais elevados no
epinêuston em comparação com o hiponêuston, em toda a área estudada. A quantidade de táxons identificada no nêuston aumentou na direção da zona de quebra do talude mais próximo ao continente. Os resultados demonstraram ampla distribuição das famílias Gobiidae, Carangidae e Myctophidae para toda área, com densidade máxima de 509,2 larvas/100 m³.

Downloads

Publicado

08-07-2013