INFRAESTRUTURA DA ATIVIDADE PESQUEIRA EM ÁREAS DE BARRAGEM NA AMAZÔNIA: O CASO DO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ, PARÁ, BRASIL

Autores

  • Thaissa Souza do Carmo Magno
  • Augusto Cesar Fonseca Saraiva
  • Kátia Cristina de Araújo Silva
  • Israel Hidenburgo Aniceto Cintra

Palavras-chave:

Comunidade pesqueira, porto pesqueiro, UHE Tucuruí

Resumo

O conhecimento sobre cadeia produtiva pesqueira permite ao setor seu fortalecimento e atuação para
mitigar os problemas existentes. O estudo foi realizado a partir de dados de pesquisa de campo coletados no ano
de 2013, em todos os portos de desembarque pesqueiro localizados no entorno do reservatório da usina hidrelétrica
de Tucuruí, analisando a situação da infraestrutura da cadeia produtiva do pescado e a atuação das colônias de
pescadores. Tem como objetivo comparar estes dados com os dados coletados em 2006 nos mesmos componentes,
o que permitiu uma visão atual das condições da cadeia produtiva e da atividade pesqueira no reservatório de
Tucuruí. A análise estatística mostrou evolução significativa (p = 0,001977) na infraestrutura da cadeia produtiva
pesqueira após a pesquisa de 2006. Entretanto, não impede de considerar que ainda há necessidades de melhorias,
principalmente, nos portos Vila Belém (Nova Ipixuna), Chico Canoeiro (Goianésia do Pará), Pólo Pesqueiro (Novo
Repartimento) e José Pedro Arruda (Breu Branco). Já os portos Km-11 (Tucuruí), o Porto Novo e Santa Rosa, ambos
localizados em Jacundá, se destacaram como os de melhores infraestruturas. A organização social dos pescadores
apresentou deficiência em sua atuação em busca dos direitos e interesses de seus associados ativos.

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Publicado

06-07-2017