1784 Estado Da Arte Da Piscicultura Na Mesorregião Sudoeste Paraense – Amazônia Oriental

Autores

  • Adna Suâny Oliveira
  • Raimundo Aderson Lobão de Souza
  • Nuno Filipe Alves Correia de Melo

Palavras-chave:

Espécies, manejo, peixes redondos, produção, semi-intensivo

Resumo

A pesquisa teve como objetivo caracterizar o desenvolvimento da piscicultura da mesorregião sudoeste
paraense e a forma como essa atividade está organizada. O estudo foi realizado nas microrregiões de Altamira,
municípios de Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Vitória do Xingu, Itaituba, Aveiro, Jacareacanga, Novo
Progresso, Rurópolis e Trairão. Os dados foram obtidos, através da aplicação de questionários com informações que
abordaram características do sistema de produção e comercialização. A amostragem envolveu 143 pisciculturas,
onde 65,9% praticam o sistema semi-intensivo e 31,7% o sistema extensivo. A força de trabalho empregada é a
familiar. A piscicultura é uma atividade complementar para 81% das propriedades visitadas. O manejo dos cultivos
consiste em operações básicas como cultivos em tanque de derivação (82%) e alimentação comercial (47,7%). As
espécies mais cultivadas são os peixes redondos (13%) como a primeira espécie cultivada e tilápia (18%), a segunda,
com produtividade média de 8.209 kg/ha e 3.727 kg/ha. A produção média dessas espécies atingiu 14.339 toneladas/
ano. As principais dificuldades encontradas pelos piscicultores são: assistência técnica, aquisição de alevinos, preço
de ração e incentivos a produção.

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Publicado

09-03-2015