867 Aquicultura No Nordeste Paraense, Amazônia Oriental (Brasil)

Autores

  • Carlos Roberto Martins O' de Almeida Júnior
  • Raimundo Aderson Lobão de Souza

Palavras-chave:

Análise factorial, Aquicultor, Carcinicultura, Piscicultura, Zona Costeira

Resumo

A região Nordeste do Estado do Pará se destaca pelas características ambientais e condições logísticas
favoráveis para o desenvolvimento da atividade aquícola. Para subsidiar o governo para políticas públicas,
identificou-se e caracterizou-se 107 empreendimentos aquícolas nas microrregiões Bragantina e do Salgado, dos
quais 94 são pisciculturas continentais, com área hídrica média de 1,6 hectares, operando em sistema extensivo
de policultivos de tambaqui e tilápia, com produtividade média de 2,1 t./ha. As carciniculturas marinhas foram
contabilizadas em 05, com área hídrica média de 9,8 hectares, operando em sistema semi-intensivo com monocultivos
de camarão marinho, gerando produtividade média de 3,2 t./ha. A produção da aquicultura é influenciada pelos
fatores como: escolaridade, sistema de abastecimento, espécies, origem das formas jovens, modalidade de cultivo,
formas de venda ou consumo, sistema de cultivo, arraçoamento e principais dificuldades. A atividade contribui com
o agronegócio no Estado do Pará, promovendo a inclusão social, com uso de mão de obra familiar e/ou contratada
local. Para elevar a produtividade dos empreendimentos, é necessário ao aquicultor realizar um planejamento
da produção e comercialização, fortalecendo o mercado com uma oferta regular do produto e agregar valor por
meio do processamento do pescado. As políticas públicas devem fomentar estratégias que levem em conta as
particularidades de cada região, organizando e capacitando os aquicultores, possibilitar apoio técnico qualificado,
disponibilizar capital para o investimento de seus empreendimentos e o desenvolvimento de tecnologias racionais
com preocupação de preservação dos recursos naturais.

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Publicado

04-06-2014