1198 Dinâmica Nictemeral Da Assembléia Zooplanctônica No Estuário Do Rio Sucuriju Amapá-Brasil

Autores

  • Átilla Melo do Nascimento
  • Glauber David Almeida Palheta
  • Rayette Souza da Silva
  • Nuno Filipe Alves Correia de Melo
  • Alexandre Cardoso da Silva

Palavras-chave:

Amazônia, pororoca, zooplâncton

Resumo

Uma das principais características do estuário do rio sucuriju é a ocorrência da “pororoca”, que se constitui
visualmente, de uma onda, ou uma série de ondas, espalhando-se para montante do rio com um aumento
considerável da lâmina d’água. O zooplâncton se caracteriza por sua distribuição vertical na coluna d’água.
Algumas espécies realizam um ciclo diurno de migração vertical, o que reflete padrões de distribuição
complexos. O objetivo deste trabalho é caracterizar a variação nictemeral do zooplâncton para o estuário do
rio sucuriju-amapá-Brasil. As coletas foram realizadas com arrastos horizontais utilizando rede de plâncton
de 120 µm com fluxômetro acoplado para determinação do volume de água filtrado, fixado com formalina
a 4%. Foram analisados também, a condutividade elétrica, salinidade, sólidos totais dissolvidos, oxigênio
dissolvido e temperatura. O efeito do movimento das marés pôde ser observado na variação dos parâmetros
condutividade elétrica, salinidade, oxigênio dissolvido e sólidos totais dissolvidos. A comunidade zooplanctônica
esteve representada por grupos pertencentes aos filos mollusca (larva de gastropoda e bivalve), annelida
(polychaeta) e arthropoda (copepoda, larvas de decapoda, insecta e cirripédia). Em relação à abundância, os
copepoda foram dominantes, seguidos pelas larvas de cirripédia e os outros grupos. A acentuada variação
diurna no zooplâncton estuarino depende, principalmente, das marés, a maior densidade foi aferida para a
baixa mar diurna (12:30h) período anterior a passagem da pororoca e menor para a preamar diurna (18:30h).

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Publicado

04-07-2013