1619 Ictioplâncton da baía do Guajará e do estuário do rio Pará, ilha do Marajó, Pará, Brasil

Autores

  • Anderson Paixão Mangas
  • Alexandre Cardoso da Silva
  • Susane Cristini Gomes Ferreira
  • Glauber David Almeida Palheta
  • Nuno Filipe Alves Correia de Melo

Palavras-chave:

Desenvolvimento larval, larvas de peixes, período chuvoso, Amazônia

Resumo

Este estudo foi realizado a fim de determinar a composição e distribuição de ovos e estágios larvais de
peixes (ictioplâncton) na baía do Guajará e no estuário do rio Pará na ilha do Marajó. Foi realizada uma coleta no
período chuvoso, no mês de abril de 2010 em quinze estações pré-estabelecidas ao longo da baia e do estuário. Foram
medidos salinidade, oxigênio dissolvido e clorofila a. O material biológico foi coletado com arrastos sub-superficiais,
com auxílio de rede de plâncton com malha de 500 μm, 60 cm de abertura de boca e 1,80 m de comprimento, com
um fluxômetro acoplado. Amostras foram conservadas com formol neutro a 4%. Foram quantificadas 2.708 larvas,
destas 1.540 estavam danificadas. As larvas de peixes identificadas somam um total de 1.139 e pertencem a 11
famílias (Beloniidae, Carangidae, Characidae, Clupeidae, Hemiramphidae, Engraulidae, Gobiidae, Pimelodidae,
Pristigasteridae, Scianidae e Tetraodontidae). Não houve um padrão espacial de distribuição das larvas com as
variáveis ambientais. A Ordem Clupeiforme foi predominante na área estudada e a família Engraulidae apresentou
maior densidade de organismos. O estágio de pré-flexão apresentou-se mais abundante, caracterizando essa área
neste período estudado como área berçário e crescimento.

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Publicado

09-05-2014

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