Pesca industrial brasileira: um estudo da captura de peixes na foz do rio Amazonas.
DOI:
https://doi.org/10.56798/RGC-05-2021-10Palavras-chave:
Pesca de diversos, Bagre marinho, Costa Norte, AmazonasResumo
No contexto da pesca industrial brasileira, em 2010 foi criada a pesca para peixes diversos e por se tratar de uma pescaria recente, poucos trabalhos foram publicados atentando para a forma de captura, produção e riscos ao ecossistema. Com isso, este trabalho objetivou estudar a variação sazonal e espacial dos peixes da família Ariidae em pescarias de arrasto na foz do rio Amazonas no Norte do Brasil. A área de estudo está localizada na plataforma continental da região Norte e as áreas permissionadas foram divididas em quatro subáreas (A, B, C, D) e cada uma destas subdividida em quadrantes (Q1, Q2, Q3). Foram realizados 227 arrastos nos anos de 2013 (janeiro, abril e julho) e em 2014 (abril, maio, agosto e setembro) em profundidades maiores que 20 metros e menores que 40 metros que foram divididos em categorias (CP1, CP2, CP3, CP4). As áreas, subáreas e profundidades foram testadas pelo índice de similaridade e a CPUE e o volume bruto testados através da análise de variância (ANOVA - one way e two way). Nestas pescarias foram registradas cinco espécies de Ariídae: bandeirado, cambéua, cangatá, uritinga, gurijuba. A área A teve menor biomassa capturada e o Bandeirado a espécies com maior frequência nos arrastos. A biomassa e a CPUE testada não diferiram entre as variáveis categóricas. Todas áreas apresentaram elevada similaridade. Quanto às categorias de profundidade, todos os testes apresentaram elevada similaridade. A análise de redundância (RDA) confirmou pouca influência na variação de biomassa das e das variáveis elencadas na segregação espacial e temporal das espécies.
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