Experiências educativas de professores surdos como alunos da educação básica:
lutas por emancipação social
DOI:
https://doi.org/10.56798/RGC-07-2021-02Palavras-chave:
Experiências educativas, Libras, Estudos surdosResumo
Estudantes surdos têm enfrentado diversas problemáticas e marginalizações ao decorrer do processo escolar, resultando em um processo acidentado e comprometendo seu caráter emancipatório. Diante desse cenário, o presente ensaio tem como objetivos investigar as experiências educativas de professores surdos, suas lutas e resistências vivenciadas como alunos na educação básica; discutir sobre as questões sociais, históricas e culturais relacionadas a surdez e a pessoa surda, bem como, destacar as relações vivenciadas na escola como alunos da educação básica. O trabalho fundamenta-se nas concepções sócio-antropológicas da surdez, delimitada no âmbito dos Estudos Surdos (SKLIAR, 1998; LOPES, 2006, PERLIN & STROBEL, 2006), e em autores que debatem acerca de políticas linguisticas no contexto escolar para surdos (QUADROS, 2003, FERNANDES & MOREIRA, 2014, SILVA, 2010). Paulo Freire (2005, 2010) norteou o debate referente a um modelo educacional democrático e promotor da emancipação humana. Foram objeto de investigação desta pesquisa, experiências educativas de três professores surdos, oriundos do Estado do Pará e que atuam/atuaram em instituições federais de ensino superior. Foi adotado como instrumento de coleta de dados um questionário composto por questões abertas. A adoção por esse tipo de instrumento se deu pela possibilidade dos participantes terem a opção de responder ao questionário na modalidade escrita da lingua portuguesa ou em Libras, por meio de gravação em vídeo, o instrumento também permitiu a sua aplicação à distância, pois, um dos participantes não encontrava-se em Belém no periodo destinado a coleta de dados. Os principais resultados do estudo evidenciam que somente iremos construir um modelo educacional no qual a pessoa surda tenha condições de desenvolver todas as suas potencialidades, exercendo a cidadania de forma plena, quando adotarmos principios norteadores condizentes com a condição bilingue desses sujeitos.
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