VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO ENSINO DA EJA NO MUNICÍPIO DE TOMÉ-AÇU/PA
DOI:
https://doi.org/10.56798/RGC-11-2023-13Palavras-chave:
Variação linguística, EJA, Tomé-AçuResumo
O objetivo deste estudo consiste em analisar a variação linguística presente em textos de estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no município de Tomé-Açu/PA, com o intuito de refletir sobre o posicionamento dos professores em relação ao processo de ensino-aprendizagem, em especial, o ensino de língua portuguesa. Para tanto, o aporte teórico adotado baseia-se em Labov (2008 [1972]) acerca dos pressupostos da teoria variacionista e Bagno (2001; 2003). No que tange ao tratamento e ensino na EJA, Soares (2003) e Gadotti e Romão (2008). Do ponto de vista metodológico, trata-se de um estudo de caso conforme indicam Lakatos e Marconi (2011) em que os dados foram obtidos a partir da aplicação de questionário para seis professores da EJA no município de Tomé-Açu/PA, assim como a análise de trechos de textos dos alunos EJA em que se observam marcas de variação linguística. Os resultados apontam fenômenos, tais como: o alteamento das vogais /o/ e /u/ em coda silábica, pouco > poucu, bonito> bonitu e cabelo > cabelu; apócope do /r/ final como em trabalhar > trabalha, morar > mora e apagamento do s no dígrafo nascimento > nacimento. A análise indica que marcas da oralidade estão presentes nos textos escritos dos alunos e os professores consideram que tais manifestações implicam na disseminação do preconceito linguístico e as práticas de ensino adotadas ainda são, em sua maioria, de cunho tradicional.
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